Heitor Yuji Uzuelle Takahashi
Engenheiro Agrônomo
A Nutrisafra Fertilizantes produz e comercializa fertilizantes que, além de fornecer nutrientes às plantas de forma mais eficiente, melhoram a qualidade física e biológica do solo, utilizando tecnologias obtidas da natureza. Uma prova disso é o Cooperhúmus, que foi o primeiro fertilizante organomineral registrado no Brasil, produzido e comercializado há mais de 20 anos, e está comercializando há 3 safras a formulação Cooperhúmus Soja 01-12-12.
Cooperhúmus Soja 01-12-12 é um fertilizante organomineral, composto por macro e micronutrientes, acrescido de matéria orgânica, necessários às plantas e que melhoram a qualidade do solo, é fabricado pela mistura de adubos minerais com fonte de matéria orgânica, no caso a turfa e tudo isso dentro do mesmo grânulo.
A turfa é uma substância orgânica resultante de decomposição de vegetais em áreas alagadas, ao longo de milhares de anos. Por ser o material mais decomposto, próximo ao húmus, faz com que ela seja mais ativa do que as outras principais matérias orgânicas. Por tanto a turfa é um material orgânico bastante humificado com grande efeito sobre o solo e sobre as plantas.
O fertilizante organomineral onde se emprega a turfa como matéria orgânica, terá elevada capacidade de troca de cátions (CTC) e de retenção de água, alta superfície especifica e seus nutrientes quase completamente mineralizados, onde as perdas dos nutrientes por lixiviação e fixação serão mínimas.
Um fertilizante com CTC
A elevada CTC é uma característica da turfa, a turfa tem propriedade de adsorver eletrostaticamente nutrientes como o potássio, cálcio, magnésio, manganês, ferro, cobre, zinco, amônio, cedendo-os posteriormente às raízes das plantas. Estes nutrientes adsorvidos pela matéria orgânica são menos lixiviados pela água da chuva. Por exemplo, o potássio de um fertilizante mineral não encontrando um colóide para adsorvê-lo, permanece dissociado na água do solo, chovendo, a água dilui e arrasta o potássio para horizontes mais profundo, levando-o para fora do alcance das raízes.
O fósforo no fertilizante Cooperhúmus Soja
Sabe-se que a cada 100kg de fósforo solúvel de fertilizante mineral aplicado como adubo, apenas 20% são aproveitados pelas plantas, em situações desfavoráveis o aproveitamento chega a ser de 5%. Aplicam-se, portanto, cinco vezes mais fósforo do que a planta vai absorver, pelo fato de ocorrer no solo a reação de fixação, pela qual o nutriente fósforo reage com o alumínio, cálcio, ferro, manganês do solo formando fosfatos insolúveis a qual as plantas não conseguem absorver.
A fixação do fósforo que ocorre no solo, com evidente perda de disponibilidade, é um fato indesejável. No fertilizante organomineral, a matéria orgânica protege fisicamente e quimicamente o fósforo solúvel, protegendo e evitando, quando aplicado ao solo, que reaja livremente com elementos com os quais dariam fosfatos insolúveis.
Não mais se duvida da propriedade da matéria orgânica em aumentar a disponibilidade do fósforo, dos fertilizantes fosfatados, solúvel ás raízes das plantas. Inúmeros experimentos ao longo de vários anos têm como conclusão reafirmar este benefício.
Os micronutrientes no fertilizante Cooperhúmus Soja
Os micronutrientes zinco, boro, cobre, molibdênio e manganês são geralmente aplicados no solo junto ao adubo no forma de sais solúveis. Os micronutrientes na forma de sais solúveis não devem ser aplicados diretamente no solo ou em misturas com fertilizante minerais por serem facilmente insolubilizados. Este problema, no entanto, pode ser controlado misturando-se estes nutrientes previamente com um fertilizante orgânico usado no preparo do organomineral, é que o fertilizante orgânico humificado tem quelatos que impedem a insolubilização.
Resultados de campo do uso do fertilizante
O Cooperhúmus 01-12-12 vem sendo testado junto a Fundação ABC de Castro-PR a três anos consecutivos, sempre comparado com o fertilizante mineral 00-20-20. Nestes três anos o Cooperhúmus sempre produziu mais ou igual ao fertilizante mineral, apesar do concorrente possuir 40% mais fósforo e 40% mais potássio. Click aqui para obter os relatórios do experimentos.
Os desequilíbrios do solo sejam eles químicos, físicos ou biológicos que existem ou que surgem no solo, em virtude de sua origem, como conseqüência das extrações pelas colheitas, em razão de aplicações de adubos, erosão, lixiviação, assim como por qualquer outra causa, devem ser corrigidos por aplicações adequadas de fertilizantes, manejos conservacionistas, reconstituição biológica e orgânica. Visando um solo equilibrado que nutra corretamente a planta. Esta é a maior preocupação da Nutrisafra Fertilizantes, disponibilizar para o produtor, produtos com a mais alta tecnologia, com resultados cada vez mais expressivos, gerando com isso, uma revolução em termos de adubação.