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Nutrição vegetal da abobrinha 17/04/2011

A abobrinha é uma espécie que pertence à família das cucurbitáceas, ao gênero Cucúrbita e às espécies pepo, no caso das abobrinhas Italianas e moschata quando nos referimos àquelas do tipo “Menina Brasileira”.

Este tipo de planta tem como origem a América do Sul desde o Peru, passando pela América Central até ao sul dos EUA. Após a primeira globalização mundial, logo depois das descobertas levadas a cabo pelos Portugueses, esta espécie se espalhou rapidamente, primeiro pela Península Ibérica e posteriormente pelo mundo.

Hoje a abobrinha é uma importante espécie olerícola, com grande procura em toda a região do mediterrâneo, países árabes e mais tarde todos os países das Américas, para onde emigraram grandes levas de pessoas das regiões mencionadas anteriormente.

A abobrinha possui diferentes tipos de planta e de fruto, com um dos maiores polimorfismos entre todas as espécies vegetais. É importante destacar que quase todos os países da Europa preferem os formatos cilíndricos de coloração verde escuro denominadas de “green zucchini”.

Demanda

Os países asiáticos preferem os frutos ligeiramente oblongos ou arredondados, com coloração cinzenta clara chamados de “gray zucchinni”. Nos EUA os mercados já começam a dar maior valor agregado a abobrinhas amarelas de formato cilíndrico, coloração amarelo intenso e sabor a “nozes”. Já no Brasil os consumidores preferem frutos também de formato cilíndrico, mas de coloração verde claro, do tipo “Clarinda”.

Os frutos de melhor padrão para mercado são aqueles que são colhidos quando o seu ponto de maturação ainda não concluiu a sua plena maturidade e quando as sementes ainda não se encontram totalmente desenvolvidas.

A nutrição vegetal é fundamental no sentido de viabilizar a sua emergência inicial durante os primeiros 35 a 40 dias, intervalo em que a maioria dos cultivos é afetada pela contaminação de viroses do tipo TWSV (tomato wilt spot vírus) ou virus do vira-cabeça, WMV (watermelon Mosaic Vírus) ou vírus da melancia, ZYMV (Zucchini Yellow Mosaic Vírus) ou vírus da abobrinha e, por último, o mais importante, o PRSV (Papaya Ringspot Vírus) ou o vírus do mamoeiro.

Especialmente nos períodos mais quentes e secos, de setembro a março, todas as variedades e híbridos são severamente afetadas por estas doenças provocadas por vetores como trips e moscas brancas, a ponto de causarem 100% de perdas na maioria das áreas produtoras.
Grande parte dos produtores, especialmente nas épocas de maior risco quanto à incidência de viroses, faz de três a quatro aplicações de agroquímicos por semana. No então, se esquecem de fazer uma adequada adubação de plantio, prática fundamental nesta espécie.

A adubação possibilita que as plantas tenham uma emergência e um crescimento inicial sem qualquer tipo de estresse e, portanto, uma velocidade que lhe permita passar os primeiros quarenta dias sem qualquer incidência de viroses, em particular de PRSV e ZYMV, que são os mais virulentos e acarretam maior redução do volume de crescimento das plantas, comprometendo 100% das colheitas.
Desta forma, sugerimos que além de um controle químico dos vetores, leve-se em conta uma adubação segundo as recomendações oficiais com a seguinte linha de manejo nutricional:

– As lavouras de abobrinha devem ser feitas em solos com alto teor de matéria orgânica, com boa drenagem e em campos isolados de cultivos mais velhos, de forma a reduzir-se a incidência de viroses.
– A aplicação de Magma da Nutrisafra com uma dosagem de 1.500 kg a 2.000 kg/ha, de forma substituir 8 a 9 toneladas de cama de frango por hectare.
– No plantio o empresário rural deverá levar em conta que uma produtividade adequada deste cultivo terá que proporcionar no mínimo 1.200 a 1.500 cx/ha, ou de 26.000 a 35.000 kg/ha em apenas 35 a 40 dias de ciclo. Este milagre nunca será possível sem uma boa adubação, motivo pelo qual a Nutrisafra sugere a utilização de Cooperhúmus 470 BZ (04-12-06) ou Cooperhúmus Plus Granulado (04-14-06) na razão de 1.500 a 2.000 kg/ha ou de 100 a 150 g/planta, numa densidade de 14.000 a 15.000 pés/ha.
– Após a emergência das plântulas o seu crescimento se faz de maneira muito rápida e os produtores terão que providenciar as coberturas que deverão ser feitas com a aplicação do nitrogênio, potássio e cálcio, na proporção de 1 de N:0 de P2O5:1 K2O e de 1 de N:0 de P2O5:1,5 de K2O, pelo qual sugerimos a nossa linha “Nutri Cálcio do tipo (12-06-12) na primeira e de (10-00-18) na segunda cobertura, com intervalos de dez dias e uma dosagem de 20 gramas por planta.

Entenda melhor

Ressaltamos que todos os fertilizantes são sais mais ou menos solúveis e que por esta razão devem ser aplicados após a rega, primeiro para que não lixiviem e segundo para que não causem uma salinização indesejável no sistema radicular.

O cultivo de abobrinhas é um dos mais rápidos e poderá render excelentes dividendos para a maioria dos produtores, especialmente quando se conseguem boas colheitas nas entressafras.

Lembramos a todos que o portfólio de fertilizantes orgânicos e organominerais da Nutrisafra é elaborado exclusivamente para produtores que desejem colaborar e fazer uma agricultura politicamente correta e sustentável.

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